Já ouviu falar sobre dermatite atópica? Sabia que pele seca, com vermelhidão ou sensível pode ser sinal de doença inflamatória?
Pois bem, se você tem interesse em descobrir o que é ou quais são os tratamentos para a pele que podem suavizar os problemas com sua epiderme, continue a leitura deste artigo até o final.
O que é dermatite atópica?
A dermatite é uma inflamação crônica e não contagiosa, na qual o paciente apresenta outras alergias, como rinite alérgica e asmas. Ela também provém de fatores hereditários e genéticos do paciente, podendo ocorrer em qualquer época do ano.
Essa inflamação aparece repetitivamente, promovendo o progresso da doença devido a crises espontâneas ou provocadas por substâncias de origem natural que causam reações alérgicas.
No entanto, por se tratar de uma doença de pele que não tem cura, atinge em torno de 25% das crianças e 7% das pessoas na fase adulta. Dessa forma, o agravamento dela está associado ao tempo. Nos climas mais frios, os sintomas tendem a piorar o quadro.
Entre eles, a pele pode apresentar:
- Ressecamento;
- Vermelhidão;
- Descamação;
- Coceiras intensas.
Caso, sua derme esteja apresentando esses sintomas, veja como é possível amenizar a condição causada pela dermatite. Basta seguir algumas recomendações feitas pela Sociedade Brasileira de Dermatologia (SBD) para facilitar o controle da doença.
Dermatite atópica: 4 dicas para cuidar da pele
Por ser uma inflamação que não tem cura, alguns cuidados vão proporcionar alívio, controlando o nível de irritação da pele.
Assim, é importante equilibrar os fungos e as bactérias presentes na nossa pele, prevenindo que os microorganismos causadores não destruam a barreira cutânea responsável por proteger a derme contra os microbiomas, impedindo que haja a debilitação no quadro de inflamação.
1 – Hidratação do corpo diariamente
De acordo com os especialistas, a hidratação é essencial para controlar a dermatite atópica, já que uma pele irritada pode perder sua camada protetora. Dessa forma, fica mais difícil ocorrer uma recuperação rápida.
Por isso, é fundamental o uso dos hidratantes, pois eles contribuem para repor as substâncias presentes na camada da nossa pele, conservando a água natural que ela possui, evitando o ressecamento, o que vai assegurar a melhora no quadro dessa doença.
2 – Limpeza na casa constantemente
Os dermatologistas também afirmam que manter a casa livre de poeiras e mofos e deixá-la sempre arejada, impede a proliferação dos ácaros, responsáveis pelas alergias respiratórias.
Portanto, ter o cuidado especialmente com o ambiente, como o quarto, descartando o uso de tapetes, bichos de pelúcia, ter precaução com a higienização dos colchões e travesseiros vão diminuir as chances da doença se agravar.
3 – Sem banhos quentes
Por que evitar banhos quentes e prolongados? Porque a água quente tem a capacidade de destruir a barreira cutânea da epiderme, ou seja, a barreira protetora da pele, causando a desidratação e o ressecamento.
Somados ao uso de sabonetes em excesso e o ato de friccionar a pele com esponjas de banho, prejudica-se mais ainda a inflamação. Para quem sofre de dermatite atópica, o ideal são os banhos mais frios, que proporcionarão o alívio das coceiras.
4 – Consulte um dermatologista regularmente
Para preservar a saúde da sua pele, mantendo o domínio do quadro da dermatite atópica, o recomendado é fazer visitas frequentes ao dermatologista.
Isso porque esse profissional vai orientá-lo no uso adequado das medicações dermocosméticas e nos tratamentos que vão favorecer para amenizar essa doença de pele. Outras condutas que devem ser evitados para que sua dermatite não se acentue, são:
- Evitar coçar a pele;
- Preferir o uso de filtros solares brancos e cremosos;
- Utilizar umidificadores em ambientes mais secos;
- Esquivar-se da utilização de cosméticos perfumados;
- Diminuir o uso de bijuterias;
- Sempre usar luvas para lavar louças.
Ademais, no caso de sudorese, é indicado tomar banho frio rapidamente, hidratando sempre todo o corpo.
O que pode causar problemas de pele?
Durante a estação do inverno, o clima fica mais seco, podendo ocorrer as mudanças de temperatura inesperadas, o que provoca o aparecimento de alguns problemas cutâneos.
Porém, outros agravantes para o desenvolvimento das doenças de pele estão relacionados com a má alimentação, ingestão de bebidas alcoólicas, estresse ou até mesmo o uso de cosméticos inapropriados para a sua pele.
Além disso, fatores como a genética e questões hormonais também favorecem para o surgimento de algumas doenças da derme, que podem ser a acne, o vitiligo, a psoríase e a rosácea.