Em busca de mais saúde e de uma melhora na autoestima, cada vez mais pessoas têm se dedicado a uma rotina saudável, com alimentação balanceada e um programa de exercícios, além de procedimento estéticos como a criolipólise.
Por mais que esse seja o caminho certo para reduzir medidas e reduzir os riscos à saúde trazidos pela obesidade, é comum que, depois de um tempo, as pessoas se queixem de um estancamento e de uma dificuldade muito grande para perder os últimos quilos.
A boa notícia é que, nesses casos, há uma série de procedimentos estéticos que podem ser usados para facilitar a tarefa e dar a motivação de que o paciente precisa para seguir com o seu programa. Entre eles, está a criolipolise, que tem sido cada vez mais procurada em clínicas de estética no Brasil e no mundo.
Quer saber mais sobre esse procedimento, como ele funciona e se ele é o mais indicado para o seu caso? Então continue lendo e confira algumas informações importantes a respeito dele:
O que é a criolipólise?
Para entender o que é criolipólise, é interessante analisar a raiz do termo. Ele vem da combinação de três termos gregos: krios, que significa frio; lipo, que é sinônimo de gordura e lise, quebra. A partir dessa análise, já podemos constatar que o procedimento consiste em uma quebra da gordura por meio do frio.
Criofrequência x Criolipólise
Ao pesquisar sobre a criolipólise, muitas pessoas se deparam com um termo semelhante, a criofrequencia. Devido à semelhança dos termos, há quem imediatamente pense que ambos são sinônimos.
Isso, porém, não é verdade. Na realidade, a criofrequência é um método que também usa o frio para quebrar a gordura, mas que a alia à radiofrequência, de modo a potencializar os resultados.
Assim, a energia gerada mobiliza tanto a gordura quanto o colágeno no local, eliminando a gordura localizada e proporcionando mais viço para a pele.
Por mais que os resultados proporcionados pela criolipólise sejam semelhantes, essa técnica usa apenas a exposição a baixas temperaturas, sem aplicar a radiofrequência. Ela é, assim, um tratamento diferenciado.
Como a criolipólise é feita?
Tanto a criolipólise para culote quanto para as pernas ou para a barriga são feitas de modos semelhantes, e com a ajuda dos mesmos equipamentos. São eles:
Adipômetro;
Capa protetora anticongelante;
Ponteira;
Aparelho de criolipólise.
Antes de tudo, o profissional responsável usará o adipômetro para mensurar a prega de gordura do local que passará pela criolipólise.
Isso é necessário pois esse procedimento não tem como objetivo a perda de peso, mas a eliminação da gordura localizada. Assim, caso o tecido adiposo da região seja farto demais, ele não poderá passar pelo procedimento.
Em seguida, o responsável pela condução do processo colocará uma capa anticongelante na região. Isso é necessário pois, durante o procedimento, o corpo é exposto a temperaturas muito baixas, o que, por sua vez, demanda proteção.
Por último, a região que passará pela criolipólise será colocada em uma ponteira, que sugará a pela e a submeterá às baixas temperaturas do procedimento.
Vale ressaltar que, por mais que o procedimento seja indolor, o paciente pode passar por um desconforto nesse momento, semelhante a um beliscão. No entanto, à medida que a sessão transcorre, ele tende a diminuir.
Para que serve a criolipólise?
Como dito anteriormente, a criolipólise é, na verdade, um procedimento que ajuda na definição corporal, algo que pode ser difícil de se obter nas últimas etapas da dieta. Portanto, antes de se submeter a ela, pode ser preciso perder peso.
A criolipólise tem contraindicações?
Ao contrário do que muitas pessoas pensam, a criolipólise tem uma série de contraindicações. Antes de tudo, é preciso ter em mente que há regiões do corpo nas quais a ponteira não se encaixa muito bem, o que inviabiliza a realização do procedimento em certos locais.
A criolipólise para papada, por exemplo, precisa uma ponteira para essa região, o processo não pode ser conduzido com segurança nem com confiabilidade, sem essa peça.
A boa notícia é que, nesses casos, há alternativas – ou seja, os tratamentos que não dependem de ponteiras para a sua realização.
É o caso, por exemplo, da criofrequência no rosto: além de reduzir a gordura localizada, ele melhora o viço da pele, ajudando a rejuvenescer a face.
Por último, é importante frisar que a criolipólise não é uma ferramenta para perda de peso. Consequentemente, pessoas obesas ou com sobrepeso não devem se submeter a ela: é preciso chegar ao peso ideal antes disso.